Manhãs de Inverno
Uma manhã nunca se repete.
É mais um dia... uma incógnita.
Uma folha em branco,
Que nos permite desenhar no cotidiano...
O sonho... o riso
Uma manhã trás sempre o sol amarelo...
Amarrotado, mal humorado.
Se escondendo por entre nuvens escuras.
Mais ele chega... Fiel, cumprindo a sua constância.
Se as intempéries não o deixam brilhar,
Ainda assim, ele nos preenche...
Despertando-nos a vida.
Manhãs de Outono apaixonantes.
Manhãs de Inverno que congelam,
A alma, mãos e bocas!
No entanto, entoam um cântico pelos ares...
Enamorando a Primavera, no deleite das.
Flores e frutos.
Ainda que o céu se abra,
E todo o azul nos envolva... o vento assovia
a força do Inverno...
queimando-nos a face, na dança das nuvens...
O sol ameaça ficar e nos deixa a delirar...
Chamando o Verão... Manhãs de Verão!
O fascínio que descortina o belo e o exótico,
portas e janelas se abrem,
corpos se despem e se bronzeiam.
Sol, Vento e Mar se unem anunciando.
O novo, o inédito...
Aplaudindo em êxtase a vida.